Autor(es): Marcus do Rio Teixeira
Ao definir o objeto da pulsão como inatural, Freud demonstra a inexistência de um objeto adequado ao desejo, à espera do sujeito na natureza. Para Lacan, é o objeto a, cuja perda primordial está no cerne da constituição do sujeito, que causa o desejo.
Já o capitalismo contemporâneo apropria-se da tecnociência para produzir objetos feitos em série, materializando o objeto perdido. Os ensaios que compõem este volume discutem a incidência do objeto na sexuação, nos laços sociais e na literatura.
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